Goa, na Índia, é um paraíso recheado pela herança das culturas portuguesa, indu e muçulmana, misturadas com praias paradisíacas.
Este é um dos destinos que deve estar nos seus planos.
Goa é uma pequena pedra preciosa na costa oeste da Índia, com mais de 100 km de costa, uma beleza cênica natural, vegetação abundante, praias atraentes, templos e igrejas com uma arquitetura distinta, festas coloridas e animadas e, acima de tudo, um povo hospitaleiro titular de um rico patrimônio cultural inigualável.
É o menor dos estados indianos em território e o mais rico em PIB per capita da Índia.

A sua língua oficial é o concani, mas há ainda muitos que falam português, devido ao domínio de Portugal na região por cerca de 450 anos.
As suas principais cidades são Vasco da Gama, Pangim (ou Panjim), Margão e Mapuçá.
As suas igrejas e conventos, quase todos de influência portuguesa, encontram-se classificadas como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

A cultura Indiana permite em Goa uma tolerância no que diz respeito às muitas práticas culturais estrangeiras, pouco comuns no restante da Índia, como são exemplo, as “loucas festas” das praias do norte.
No entanto, para conhecer bem Goa – além das festas – deverá procurar a história, cultura e a sua natureza tentadoramente acessível.
Conquistada pelos portugueses no início do século XVI, retornando ao domínio indiano apenas em 1961, toda a região ainda mantém o tom português em quase tudo o que se vê, desde as relíquias arquitetônicas até mesmo aos nomes das lojas existentes desde essa época.

Para quem procura a sofisticada mistura que ressalta do charme colonial versus o moderno, recheado de história, culinária e uma cultura diferente, Goa é o seu destino de sonho.
Em Goa você poderá mergulhar nas suas águas azuis, ou explorar a velha cidade de Panaji, ou até uma louca festa de transe nas praias mais a norte. Tudo depende do que procura, pois Goa tem muito para oferecer, para todo o tipo de gostos.

Breve história de Goa
A primeira referência a Goa data de cerca de 2200 a.C., onde é chamada Gubio. Entre 1000-500 a.C. passou a ser chamada de Gomantak, que significa “terra semelhante ao paraíso, fértil e com águas boas“.
O Mahabharata [um dos dois maiores textos épicos indianos, provavelmente iniciado entre 1500 e 2000 a.C., está ligado à tradição oral na Índia, que remonta há mais de cinco mil anos] conta que os primeiros arianos que chegaram a Goa eram fugitivos da extinção, pela seca, do rio Saraswati. A eles se uniram os Kundbis, para, durante 250 anos, resgatar solo do mar, aumentando o espaço fértil entre este e as montanhas.

Cerca de 200 a.C., Goa tornou-se a fronteira sul do império de Asoka: os dravidianos tinham sido empurrados para o sul pelos arianos. Por volta de 530-550, Goa é citada como um dos melhores portos do Industão, sendo chamada de Sindabur, Chandrapur ou Buvah-Sindabur pelos árabes e turcos.
Depois do Império Máuria (321-185 a.C.) Goa foi disputada por vários impérios em batalhas sangrentas. Por volta do século X Goa, então concentrada em torno do rio Zuari, prosperou pelo comércio com os árabes. Em 1347 caiu sob domínio islâmico do Sultanato de Déli, e muitos templos a deuses hindus foram destruídos. Em 1370 o território foi conquistado pelo Reino de Bisnaga, que dominou a região até 1469, quando foi conquistada pelo Sultanato de Bahmani, do qual se separou em 1489 o Sultanato de Bijapur, que pôs a zona na suas mãos, e estabeleceu como sua capital auxiliar a Velha Goa.
Goa foi cobiçada por ser o melhor porto comercial da região. A primeira investida portuguesa deu-se em 1510, de 4 de Março a 20 de Maio. Nesse mesmo ano, em uma segunda expedição, a 25 de Novembro, Afonso de Albuquerque, auxiliado pelo corsário hindu Timoja, tomou Goa aos árabes, que se renderam sem combate.

Nesse período, um cronista português descreve Goa (no período de 1512-1515) desta forma:
“Os gentios [os que não professam a fé cristã] do reino de Goa são mais válidos que os do reino de Cambaia. Têm formosos templos seus neste reino, têm sacerdotes ou brâmanes de muitas maneiras. Há entre estes brâmanes gerações muito honradas deles, não comem coisa que tivesse sangue nem coisa feita por mão de outrem (…). E as mulheres de Goa são jeitosas no vestir, as que dançam e volteiam o fazem com melhor maneira que todas as destas partes. (…) E costuma-se grandemente neste reino de Goa, toda mulher de gentio queimar-se por morte de seu marido. Entre si têm todos isto em apreço e os parentes dela ficam desonrados quando se não querem queimar e eles com admoestações as fazem queimar. Este gentios têm cada um uma mulher por ordenança, e muitos brâmanes prometem castidade e sustêm-na sempre. Nos outros portos de Goa se carrega muito arroz, sal, bétele, areca.”

Uma outra descrição da mesma época, fornece maiores detalhes:
“[Goa] é habitada de muitos mouros honrados, muitos deles estrangeiros de muitas partidas. Eram homens brancos, entre os quais, além de muito ricos mercadores que aí havia, eram outros lavradores. A terra por ser muito bom porto, era de grade trato, onde vinham muitas naus de Meca e da cidade de Adem, Ormuz, de Cambaia e do Malabar (…). É a cidade mui grande, de boas casas, bem cercada de fortes muros, torres e cubelos; ao redor dela muitas hortas e pomares, com muitas formosas árvores e tanques de boa água com mesquitas e casas de oração de gentios. A terra é toda arredor muito aproveitada (…). Neste porto de Goa há grande trato de muitas mercadorias de todo o Malabar, Chaul e Dabul, do grande reino de Cambaia, que se gastam para a terra firme. Do reino de Ormuz vem aqui cada ano muitas naus carregadas de cavalos, os quais vêm aqui comprar muitas mercadorias do grande reino de Narsinga e Daquem.“

Os governadores portugueses da cidade pretendiam que fosse uma extensão de Lisboa no Oriente e para tal criaram algumas instituições e construíram-se várias Igrejas para expandir o cristianismo e fortificações para a defender de ataques externos.
Com a chegada da Inquisição (1560–1812), muitos dos residentes foram obrigados à conversão ao catolicismo. Contudo, a maior parte das conversões foram voluntárias tendo muitos dos missionários que aí pregaram alcançado enorme fama, como é exemplo São Francisco Xavier, que ficou conhecido como o “Apóstolo das Índias” por ter exercido a sua ação missionária, para além dos territórios portugueses na região.

Em 1842 foi fundada a Escola Médico-Cirúrgica de Goa que formou médicos que viriam a exercer em todo o Império Português.
No contexto da descolonização, após os Ingleses terem deixado a Índia (1947) e os Franceses Pondicherry (1954), o governo português, liderado por Salazar, recusou-se a negociar com a Índia. Por essa razão, de 18 para 19 de dezembro de 1961 uma força indiana de 40.000 soldados conquistou Goa, encontrando uma resistência pífia. A maioria das nações reconheceram a ação da Índia, mas Portugal só a reconheceu após a Revolução dos Cravos, em 1974.
Muito atribuído à riqueza obtida através do comércio de especiarias, Goa começou a florescer para o seu melhor momento. Tornou-se a maior cidade do Oriente, com mais de 300 capelas dentro da cidade.

Sendo uma antiga colónia portuguesa, Goa tem uma mistura distinta de culturas e arquitetura, atraindo quase 2,5 milhões de visitantes por ano. Enquanto muitos vêm como turistas, outros se aventuram como peregrinos, atraídos pelos inúmeros santuários católicos e hindus.
Uma vez que a área costeira esteve sob domínio colonial por mais tempo do que outras áreas do interior, é aqui que se irá observar uma maior influência portuguesa e, também, uma população maioritariamente cristã.
O que fazer e lugares para visitar em Goa

Os mais de cem km de costa de Goa, cercados por 29 praias ladeadas por areia dourada, um porto natural, uma extensa rede de rios interiores, templos e igrejas centenárias de várias religiões, tornam esta região um local sem paralelo no mundo.
Sugerimos começar por entender Goa, conhecendo a capital do estado, Panaji (ou Panjim). Além do largo rio Mandovi que acompanha a cidade numa bem extensa marginal, terá ainda todo o encanto da antiga cidade portuguesa ainda intacta.Pangim, Panjim ou Panaji City, a capital de Goa, Índia

Panaji, a capital de Goa, é uma cidade marcada pelas suas construções seculares, como as igrejas de um passado dominante pela cultura portuguesa, onde as suas cores brancas, talvez para refletirem o sol intenso, protegendo-a do calor e, ao mesmo tempo, contrastando com o seu azul brilhante e muita vegetação exuberante que se espalha pela cidade.
Tal como a Igreja da Nossa Senhora da Imaculada Conceição, o símbolo mais visível dentro da cidade, com uma localização imponente, como se mantivesse um olho protetor sobre as esplêndidas moradias que se localizavam ao seu redor.

Lá dentro é possível assistir a cerimônias regulares faladas nos vários idiomas que marcaram esta cidade: inglês, português ou konkan, o idioma local.
Atrás da Igreja ainda se pode observar o antigo bairro português de Fontainhas, uma zona sedutora a oeste de Pato, uma das zonas mais animadas de Panaji. Este bairro excitante da cidade é rodeado pela Ribeira de Ourém e pelo declive do Altinho.

O bairro das Fontainhas foi inspirado no Bairro Alto Lisboeta, com o mesmo tipo de ruas e casas, criando uma sensação de que estamos naquele bairro lisboeta.
Mas Panaji, sendo a capital de Goa tem muito mais para oferecer, tal como as inúmeras galerias, museus e bibliotecas onde pode visitar e conhecer melhor a história desta cidade.
Uma viagem à Velha Goa
Para ter uma visão ainda mais aprofundada da história de Goa, deve visitar a antiga capital deste estado indiano: Velha Goa.
A Velha Goa foi a primeira capital portuguesa em Goa, até ao momento em que esta sofreu um ataque de pragas, forçando o governo português a transferir-se para Panaji.

Lá poderá visitar os antigos edifícios católicos, como a Basílica do Bom Jesus, a Catedral da Sé ou a Catedral de Santa Catarina.
A Velha Goa [Old Goa] é um lugar perfeito para encontrar a arte religiosa e secular, tanto nos museus de arte moderna como nos museus de arte cristã.
Note que a Basílica do Bom Jesus ainda é uma igreja ativa, onde encontra muitos fiéis da igreja católica.
Melhores Praias de Goa
Goa tem muitos atrativos turísticos como fortalezas, igrejas, cascatas ou cavernas. No entanto, o que mais atrai turismo a esta região é, sem dúvida, as suas longas e belas praias.
Localizado ao longo da costa sudoeste, Goa é o lar de algumas das praias mais impressionantes em todo o mundo, e onde poderá fazer viagens pela costa, de moto, mesmo ao lado das suas águas cristalinas e areias brilhantes.

Com quilômetros e quilômetros de longas praias, Goa é o local ideal para tomar banhos de sol, andar de moto de água, fazer alguns exercícios ou apenas deitar e apreciar esta natureza exótica.
Goa sempre foi um excelente local de férias, atraindo todo o tipo de públicos, uns que procuram um lugar para passar uns dias a descansar, outros, para experimentarem as muitas festas que Goa tem para oferecer.
Se procura uma atmosfera calma, as praias ao Sul de Goa são as mais indicadas, ao contrário das praias mais ao norte, conhecidas pelas suas enormes jovens festas trance.
Praias do norte em Goa
Para muitos, umas das melhores praias ao Norte de Goa, a Praia de Arambol tem um extenso areal em forma de U, com algumas rochas e uma beleza natural e pura.
Esta praia tem uma extensão de 16 km e é famosa entre os turistas por ser uma praia rodeada por uma selva densa, oferecendo um cenário único.

Diz-se que a fonte termal localizada perto da Praia de Arambol, juntamente com a lama sulfurosa à sua volta faz maravilhas à pele.
A parte central da Praia de Arambol e sua extensa faixa de areia curva é um lugar perfeito para famílias e amigos relaxarem e nadarem com alguma tranquilidade. É um lugar ideal para quem procura uma praia bem tranquila para passar o seu dia e, ao mesmo tempo, estar bem perto dos locais de festa.
Perto da praia, poderá encontrar pequenas lojas que vendem todo o tipo de roupa, desde t-shirts, calções de praia, assim como o típico artesanato Goense. Caminhando uns minutos através da rua onde se localizam essas lojas, chegará à praia de Kalacha.

Durante a época alta, esta praia é o local perfeito para a prática de atividades como Kitesurf e Parapente. A Praia de Kalacha é a melhor escolha para viajantes que pretendem ficar durante muito tempo em Goa, quer pela sua tranquilidade e pelos imensos locais para explorar, com a máxima paciência.
Vagator é uma das mais bonitas praias na parte norte de Goa e a localização perfeita para encontrar as festas trance mais loucas em toda a região.

A praia de Vagator divide-se em duas partes: de frente para o mar, à direita, o Big Vagator ou Praia de Vagator Norte e à esquerda a Ozran Beach, popularmente conhecida como a Praia da Pequena Vagator.
Pode nadar em ambas as praias, mas lembra-se de que como não há salva-vidas, deve fazê-lo em segurança e sem arriscar.
A melhor temporada para ir a Goa é entre dezembro e janeiro, na altura da véspera de Ano Novo e do Festival Sunburn.
É quando as festas em Vagator atingem seu nível mais alto de loucura, com pessoas dançando ao som de música trance e psicodélica, com DJs convidados de todo o mundo.
O Disco Valley em Vagator, é o local para a maioria das discotecas ao ar livre, organizando festas de trance em Goa desde a década de 1980.

A Praia de Anjuna localiza-se na parte norte de Goa, a 21 km de Panaji e a 7 km da praia de Baga. É uma das praias mais populares pelas suas festas, excelentes restaurantes que servem o melhor marisco da zona juntamente com uma bela cerveja bem fresquinha, e os já tradicionais bazares.
A Praia de Baga é a praia mais famosa de Goa para turistas indianos, localizada a 19 km a norte de Panaji e, em oposição a outras praias turbulentas ao redor da Índia, lá encontrará um mar bem calmo.
Uma das praias mais famosas de Goa, considerada como uma extensão da praia de Calangute, já que ambas se localizam na mesma linha costeira, a cerca de 30 km ao norte de Panaji.

Uma das suas principais atrações – além da própria praia – é a fantástica vida noturna. Começando a noite em lugares como o Britto’s ou o Tito’s, com música alta, dança e bebidas.
É também uma praia excelente para comer um bom marisco, fazer uma tatuagem espontânea numa das muitas lojas de praia, percorrer os bares da zona, relaxar num spa e até mesmo tentar adivinhar o futuro numas das muitas lojas de tarot.

A Praia de Calangute, localizada a 15 km de Panaji, é a maior praia do norte de Goa, situada entre a praia de Candolim e Baga. É um ponto de encontro para viajantes jovens e descontraídos com a vida, que procuram uma ótima mistura de ambiente calmo e e vida noturna.
Com os bares mais impressionantes, Calangute atrai visitantes de todo o mundo para sua atmosfera louca e hipnotizante, perfeita para todos os que amam festa.
Praias do Sul em Goa
A Praia de Palolem é única em toda a região. Com uma longa costa em forma de meia lua, com areia branca, é considerada uma das mais belas praias neste país do tamanho de um continente.
Rodeada por palmeiras, restaurantes à beira-mar, bangalôs e um local perfeito para assistir ao pôr do sol. Palolem é uma praia da qual você nunca vai cansar, independentemente do tempo que ficar lá.

Nesta praia não há qualquer tipo de diversão noturna, exceto um bar aberto no máximo até à meia-noite, ou as criativas e curiosas festas silenciosas que se organizam em Palolem.
A Praia de Patnem, a apenas poucos minutos a pé de Palolem, Patnem é o local perfeito para relaxar num ambiente idílico. Esta praia tem o melhor de dois mundos: a sua localização isolada por duas falésias, que promove uma sensação de paz e, ao mesmo tempo, por estar perto da paisagem surpreendente de Palolem.
A Praia de Agonda, localizada no sul de Goa, a norte de Palolem, Agonda é um puro tesouro. Escondida longe das praias mais movimentadas, Agonda é o ideal para quem procura descobrir um pouco de paz, tranquilidade e serenidade.
As paisagens são deliciosas, atraentes e incrivelmente simples. Caso esteja necessitado de se afastar das multidões e desanuviar, então Agonda Beach é a sua melhor escolha em Goa.

As Praias de Mandrem, Morjim e Ashwem são conhecidas por terem hospedagens mais dispendiosas que o habitual e têm um público mais recatado. Nestas, por serem o lar de desova de tartarugas, são praias protegidas.
A Cascata de Dudhsagar é um dos grandes destaques da região que vale bem a pena visitar, pela enorme queda de água que percorre por um penhasco rochoso coberto de árvores.

Há muitos pontos para conseguir observar e fotografar o “corte da água” a “rolar pela encosta”
O Forte Aguada é uma construção histórica portuguesa do século XVI e tinha como objetivo a defesa da costa de Goa dos avanços bélicos dos Holandeses.

Também servia para abastecer de água potável os navios portugueses. O Forte Aguada é o maior em toda a cidade de Goa, envolto em inúmeras histórias de batalhas em defesa da região.
Goa tem duas grandes estações ferroviárias, Margao e Vasco da Gama, ambas localizadas na região sudeste do estado. Além das duas estações centrais, os trens geralmente param por alguns minutos em algumas estações menores em Goa.
Já terá ouvido dizer que Goa é praticamente um destino que pode ser visitado durante o ano todo. Independentemente do mês, é sempre emocionante visitar Goa.

Estações diferentes trazem cores diferentes a Goa. Cada cor tem o seu encanto e vem com uma série de atividades próprias de cada mês, incluindo a época das monções.
No entanto o melhor momento para viajar a Goa é entre novembro e março, quando o clima é seco e comparativamente mais fresco (mas sempre quente), quando o mar está mais calmo, e tem todas as comodidades disponíveis, desde balneários e restaurantes até cabanas de praia e festas.

Os Goeses, sejam eles cristãos, hindus ou muçulmanos, adotaram o Natal, enfeitando tudo, enquanto as crianças da escola local cantam canções de natal para os turistas na praia.
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