Monte Roraima. O sentido da vida.
Grandiosidade, simplicidade, imponência e singeleza, que nos leva a repensar o Sentido da Vida no Planeta.
Uma viagem emocionante, por lugares ainda pouco visitados e com cenários impressionantes, contornando todo o maciço onde está a maior cachoeira do mundo: o Salto Angel!
Um mergulho no Passado
Nas fronteiras entre o Brasil, Venezuela e a Guiana existem montanhas únicas no planeta terra, formadas há cerca de 1,8 biliões de anos.
Os tepuis – como são chamadas pelos índios – são imensos platôs com cerca de 3 mil metros de altitude “onde o tempo não existe”. O que existem são lendas e mistérios encobertos pela neblina que envolve os tepuis, assustando e fascinando homens desde o alvor dos tempos. Esse clima de mistério levou o escritor inglês Sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, a escrever em 1912, o “best seller” de ficção “O Mundo Perdido”.
Cultura e História
Segundo os sábios camaracotos, um velho piache, ao ter alcançado um alto nível de sabedoria, conseguia separar o corpo do espírito e unia-se à base do Auyantepuy ao encontro do núcleo da mãe natureza. Nesse lugar, ele explorava as frequências do mundo astral e conseguia comunicação com ancestrais de maior elevação espiritual para ser orientado, e às vezes punido.
O Monte Roraima – um dos pontos mais altos do Brasil com 2.875m – é a morada do Deus Macunaíma, segundo a lenda dos índios caribés, para explicar a sua formação e a diversidade de ecossistemas das savanas amazônicas.
Antes da criação do Parque já existia uma área indígena nas terras ao redor, que se denomina Ingaricó. O Monte Roraima é considerado pelos indígenas venezuelanos (Pémons) e brasileiros (Ingaricó e Macuxi) como “A Casa de Macunaima”; os Pémons ainda o chamam de “Madre de todas las Águas”.
O primeiro Europeu a conhecer o Monte Roraima foi o inglês Sir Walter Raleigh que no final do século XVI, estando em busca de tesouros, embrenhou-se pelas Antilhas e cruzou a floresta na região da Guiana.
Raleigh teria chegado apenas à base do Monte. Mesmo assim coletou material suficiente para escrever a obra que denominaria Montanha de Cristal. Mais tarde, chegaria lá outro inglês, o botânico Sir Everard Ferdinand im Thurn. Este sim, subiu ao cume do Monte e deixou relatórios detalhados de sua expedição, que, além de serem publicados na National Geografic, serviram de inspiração ao escritor Conan Doyle a escrever “O Mundo Perdido”.
Formação
O Monte Roraima faz parte do Maciço Paracaíma, que começou a surgir há cerca de 1,8 bilhões de anos. A área do parque é toda coberta por formações de Floresta Amazônica abrigando uma grande diversidade de fauna e flora.
O planalto do Monte Roraima é composto por arenito, um tipo de rocha sedimentar formada no período Proterozoico – cerca de 1,7 a 2 bilhões de anos – denominado “Formação Roraima” composta por 98% de grãos de sílica. Ele é recoberto por camadas de argila, conglomerados e diques de diorito, datados do período mesozoico. Essa massa rochosa, uma das mais antigas da Terra, repousa sobre uma base de granito e gnaisse que inicialmente abrangia boa parte do Planalto das Guianas, mas foi fraturada e reduzida aos tepuis atuais pela ação da erosão e de movimentos tectônicos ao longo dos últimos 180 milhões de anos. Essa rocha contem significativos depósitos de quartzo – no chamado “Vale dos Cristais”, as elevadas concentrações desse mineral formam um “tapete” de vários centímetros de cristais brancos e rosados. O arenito, erodido pelas condições climáticas, pode assumir o formato de monólitos ou de caos de blocos, assemelhando-se a animais, objetos e outros – chamados popularmente de “golfinho”, “tartaruga”, “macaco”, “igreja” ou mesmo “labirinto”.
No interior do platô, inúmeras cavernas e sumidouros formam uma verdadeira rede, denominada “Monte Roraima Sur” (“Monte Roraima Sul”) com 10.820 metros de extensão e um desnível de 72 metros, tornando-se a maior caverna de quartzo do mundo.
Na caverna “Cueva Ojos de Cristal”, formaram-se diversos espeleotemas (minerais que foram removidos de camadas superiores da rocha e se encontram dissolvidos na água se cristalizam e criam diversos tipos de formação no teto, paredes e chão das grutas) e conjuntos de estalactites de até 50 centímetros de comprimento, inclinadas na direção oposta às correntes de ar e cuja origem é desconhecida.
Clima
O clima da região é tropical quente e húmido, com temperatura média anual entre 24°C e 26°C. A época menos chuvosa, em que as trilhas ficam melhores, vai de dezembro a março. Nos períodos chuvosos, a viagem se torna uma grande aventura, mas em compensação as cachoeiras formadas nos tepuis ficam espetaculares. Em qualquer época, faz frio à noite em cima do platô.
Atrações
Espécies vegetais exóticas, algumas endêmicas da região, integram a paisagem já curiosa pelas estranhas formações rochosas que lembram dinossauros. Esse cenário povoou o imaginário dos primeiros conquistadores do Roraima, com lendas e medos. Eles acreditavam que ali viviam monstros e dinossauros.
Infraestrutura
O parque não possui infraestrutura própria para turistas. Quem quiser se aventurar pelo Monte Roraima só tem a opção de acampar. Próximo ao parque, a cidade com a melhor infraestrutura é Boa Vista.
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